Escrito por Lucas Jairo
Se existissem evidências
plausíveis de verificação, provas, os fiéis não necessitariam da fé. Assumir
acreditar em um determinado deus pela fé é, também, assumir que não existem
provas para sua existência. Afinal, Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego
pistia) é a firme opinião de que algo é verdade sem qualquer tipo de prova ou
critério objetivo de verificação.
Se você tem fé, você não tem
provas e vice-versa. Se não tem provas, não tem qualquer motivo para acreditar,
senão sua vontade de acreditar independente de ser verdadeiro ou não.
A fé, sem querer ofender quem tenha,
não merece o valor que damos. Afinal, que sentido há em estar convicto de que
algo é verdadeiro sem termos qual quer evidência para tal?
Analise o seguinte fato:
Da mesma maneira que um cristão
está convicto, por fé, que, baseado na Bíblia, Jesus é o filho de Deus e o
único caminho para a salvação, um muçulmano está convicto, por fé, baseado no Corão,
que Jesus, apesar de ter sido um homem santo, não é o filho de Deus e quem
acreditar que seja não será salvo.
Sendo assim, se levarmos em
consideração a fé como um caminho para a verdade, deveríamos aceitar que tanto
o cristão como o muçulmano estão corretos?
(...) Não! Qualquer pessoa normal e inteligente chegaria à conclusão de
que isso é impossível, pois são proposições contraditórias. Não tem como Jesus
ser filho de Deus e ao mesmo tempo não ser filho de Deus, ou um fiel salvo e ao
mesmo tempo não por acreditar em uma das proposições.
A fé não é um caminho para
verdade. É apenas uma maneira de acreditar naquilo que você gostaria de
acreditar, o que nem sempre condiz com a realidade, com a verdade.
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